Há uns meses fiz um pequeno (pequeníssimo) poema de 12 versos, onde o objectivo era começar cada verso com o número do respectivo verso. Uma ideia aparentemente absurda mas que até acabou por ser interessante de realizar.
O resultado chama-se "Perspectiva":
Um dia dou-te uma parte do meu corpo
Dois dedos, aqueles mais importantes.
Três dias passarão e eu já estarei morto,
Às quatro horas de ontem e uns instantes.
Cinco rosas vermelhas sobre a minha cama
E o Seis de Copas, a minha carta da sorte
Sete amigos trazem a mulher que me ama,
Oito segundos bastaram para chorar a morte.
Nove contos de reis me custou a camisa,
E dez notas verdes o meu fato de cetim.
Onze anos passei em constante pesquisa,
Doze homens agora carregam o meu fim.
03/02/2011
Agradeço o comentário e a visita ao meu blog. Aguardo opiniões futuras.
ResponderEliminarE não posso deixar de dizer que foi uma boa tentativa que fizeste ao escrever estas linhas. Saiu um poema bem trabalhado, versos com conteúdo. O facto de teres pensado numa construção original para o poema é muito positivo, é o que o torna diferente de tantos outros, porque versos por aí há muitos.
Espero então por essas melodias. E por falar em melodias, já tenho saudades de ouvir a Versus Tuna! Quinta-Feira parece longínqua :)*
Adorei! Muito bom =)
ResponderEliminarMas já dava para ver estes teus dotes depois de teres composto uma música tão boa como "Ao Largo do Amor" não é? :P
eu ainda li o post Cidade quando aqui estava.. Na altura não pude comentar logo mas gostei muito. É uma perspectiva de uma cidade que poucos podem ver, um lado que poucos sabem escrever.
ResponderEliminarEspero poder ver, aliás ouvir, como melodia!
Boa sorte*
Gosto muito :)
ResponderEliminarÉ bom saber que o trabalho árduo de um farmacêutico é compatível com a veia artística xD
Continua...beijo*
Ficou muito bom :)
ResponderEliminarirei seguir o blogue