segunda-feira, 19 de julho de 2010

A uma semana da libertação

Em teoria, Julho tem sido um mês muito complicado para pensar em coisas novas que não estejam relacionadas com Ciências Farmacêuticas. No entanto, na prática, não me posso queixar muito: duas músicas feitas na última semana não está mau, uma delas já falada num post anterior. Mas isto nem sempre acontece. Por vezes nem com mais tempo sai alguma coisa. Resumindo, apesar da boa "colheita", esta é definitivamente uma época pouco propícia a novas ideias. Falta uma semana para que a temporada criativa se inicie.

Há coisa de uma semana atrás, numa noite em que me apetecia escrever alguma coisa mas as ideias teimavam em não aparecer, defequei forçosamente um poema. Não lhe dei título, pois isso já era pedir demasiado. Acabou, a meu ver, por não ficar tão mal quanto isso, jogando a carta do "amor" para o tornar relativamente interessante. Muito provavelmente não o vou musicar, ficando perdido para sempre no saco das ideias rejeitadas.

Hoje é daqueles dias que nada me sai.
É difícil de explicar, mas por algum motivo,
por uma simples imagem, video ou frase,
da vontade de criar fiquei eu cativo.

Talvez seja do calor, quero eu acreditar.
Esperar que daqui a pouco tudo regresse.
Mas sem um pouco de amor para me refrescar,
Não conseguirem escrever mesmo se quisesse.

Penso então em ti, nos teus olhos castanhos,
Banais para muitos, mas vitais para mim.
Tentando assim então despertar criatividade,
E fazer com que as palavras dancem por fim.

Talvez seja batota pensar em ti para criar.
Pois com uma musa assim tudo sai perfeito.
Espero um dia agradecer-te toda esta ajuda,
Com estas músicas que vou fazendo sem jeito.

12/07/2010

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